domingo, 24 de abril de 2011

ZÉ LUIZ FILHO DO JECA

André Luiz Mazzaropi
‘O Filho do Jeca’

Convênio firmado entre o Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, André Luiz Mazzaropi – Filho do Jeca e AJECA – Associação Cultural dos Amigos do Jeca, leva ao interior paulista o projeto cultural Tem Um Jeca na Cidade que reuni em um só projeto Cinema, Musica, Dança e Arte Cênica. Adaptado do texto original de Amácio Mazzaropi o Show de André Luiz Mazzaropi, O Filho do Jeca, é um monologo cômico, musical e tem 01h30min hs. de duração, do casamento do jeca, a ratoeira, a fila do ônibus, dos costumes e das musicas que mudaram, até a sanfona da veia, são muita musica e muitos risos, lembranças das principais musicas dos filmes de Mazzaropi, como Tristeza do Jeca, Casinha Pequenina, O Policarpo, A Dor da Saudade, Fogo no Rancho, O Azar é Festa, O Sanfoneiro, e não pode faltar o Nhec... Nhec... da Sanfona da Véia. O Show que será realizado aos sábados é sempre precedido de um filme do Mazzaropi. Em cada cidade durante uma semana a exibição da Mostra de Cinema Mazzaropi com diversos filmes do mais popular caipira do cinema brasileiro. Desde 1.983 o Projeto já percorreu 1.524 cidades brasileira.

Agora a Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estão de São Paulo, André Luiz Mazzaropi e AJECA - Associação Cultural dos Amigos do Jeca levam as cidades do interior paulista que ainda não tiveram ações culturais promovida pelo Estado, são 10 cidades contempladas; 03 cidade do Vale do Paraiba; 18 á 22 de Agosto – Jambeiro, 25 á 29 de Agosto – Guaraci, 01 á 05 de Setembro – Capela do Alto, 08 á 12 de Setembro – Turiúba, 15 á 19 de Setembro – Américo Brasiliense, 06 á 10 de Outubro – Promissão, 20 á 24 de Outubro – Iporanga, 27 á 31 de Outubro – Paraibuna, 03 á 07 de Novembro – São Luiz do Paraitinga, 10 á 14 de Novembro – Ouro Verde; muitas cidades já deram agora são vocês.

FALECIMENTO

Aos 69 anos, morre Mazzaropi, o maior sucesso do cinema nacional
Mazzaropi faleceu 13 de junho de 1981 (69 anos) Taubaté, São Paulo no Hospital Albert Einstein
 

 
O corpo do comediante Amácio Mazzaropi será velado até às seis horas de hoje, no Hospital Albert Einstein, onde morreu ontem, às 8 horas da manhã, de mieloma múltiplo (câncer na medula). Depois, segue para Pindamonhangaba, para ser sepultado no mesmo túmulo de seu pai. Mazzaropi tinha 69 anos e estava internado há 26 dias. Vinha sofrendo de câncer desde 1979, embora só ficasse sabendo da doença nos últimos meses. Seu último filme, O Jeca e a Égua Milagrosa, foi exibido em 1980. Neste ano ele se preparava para filmar O Jeca e a Maria Tomba Homem, mas os sintomas da doença fizeram com que suspendesse tudo. Solteiro, com 30 (sic) filmes, a maioria produzido por ele mesmo, Mazzaropi deixa a mãe, Clara Ferreira Mazzaropi, de 90 anos, que não será notificada da morte do único filho, e Péricles Moreira, de 36 anos, filho de uma de suas empregadas, adotado por Mazzaropi logo ao nascer. Vários artistas e amigos começaram a chegar ao hospital antes mesmo do início do velório, como Geni Prado, Hebe Camargo e David Cardoso que, de alguma maneira, tiveram suas carreiras ligadas à do artista. Geni Prado começou a trabalhar com Mazzaropi em 51, ainda na televisão, mas a partir de 59 passou a acompanhá-lo no cinema, fazendo um filme por ano, sempre como esposa do personagem "Jeca", em fitas "caipiras". "Convivi com ele durante todo este tempo. Éramos como uma família, devo minha carreira a ele. Nos seus filmes, gostava de improvisar, porque ele era engraçado mesmo na espontaneidade, um artista nato." ,b>Hebe Camargo, fazia dupla com Mazzaropi bem antes, no final da década de 40, no rádio: ela cantava e ele completava a apresentação fazendo humor. "Esta é uma perda terrível, numa época em que o mundo está tão necessitado de humor. E a alegria dele era autêntica, ingênua, não apelava. Era como um repentista, não precisava de texto para fazer rir. Com a morte dele, o cinema brasileiro vai encerrar uma fase importante. Ele deixa uma indústria cinematográfica perfeita, com uma equipe de técnicos de alta qualidade, que vai continuar com seu filho, mas já em outro esquema." Também ,David Cardoso reconhece que está encerrada uma fase importante do cinema nacional, mas não compara Mazzaropi a nenhum outro comediante porque "ele era único em sua arte de fazer rir. Não foi produzido, ele mesmo se produziu e aí está sua grandiosidade". David Cardoso trabalhou com ele somente dois anos, em 63 e 64, o suficiente para estruturar sua formação cinematográfica. "Foram anos decisivos para mim. Com ele aprendi tudo para continuar a carreira". O ex-governador Laudo Natel também compareceu para render homenagem ao amigo, que conheceu na época em que governava São Paulo, chegando a participar do lançamento de um de seus filmes. Para Natel, ele era um artista que agradava a todos e, "mais do que ter criado um estilo cinematográfico na figura de "Jeca", ele era um figura humana, sempre pronto a dar chance para os novos". A obra de Mazzaropi deve ter continuidade agora com seu filho Péricles Moreira, diretor da PAM Filmes. "Vou seguir a mesma filosofia dele, fazendo filmes livres sem pretensões de ganhar prêmios. Vamos filmar O Jeca e a Maria Tomba Homem; temos a atriz, mas perdemos o ator principal." Ainda sem sentir emocionalmente a morte do pai, Péricles Moreira diz ter medo do que possa acontecer depois, quando tiver consciência plena do fato. "Ele não era só meu pai, era também meu irmão e amigo. Uma pessoa muito alegre e, mesmo sendo rico, conservava a simplicidade. Mas o que eu mais admirava é como ele, humilde, conseguiu construir uma vida tão notável." Uma vida que começou em 1912, em São Paulo, quando Amácio Mazzaropi, ainda menino, foi morar em Taubaté, onde iniciou a carreira artística. Isso ocorreu quando apareceu ali um faquir de nome Ferry, que precisava de um assistente. O então garoto se ofereceu para o cargo, mas logo descobriu que o público preferia ouví-lo contando piadas do que deitado numa cama de pregos. O que ele passou a fazer a partir de 1932, já em São Paulo, em pequenas salinhas alugadas para a apresentação de faquir ou grandes jibóias. Para distrair o público, que na maioria das vezes se desligava daquela patética figura deitada sobre pregos, Mazzaropi contava piadas. Agradou tanto que resolveu montar um elenco teatral. Em 1940, levou para Jundiaí seu Teatro de Emergência, assim denominado porque era inteiramente de zinco, desmontável e com todas as características dos pavilhões da época. Atuava como galã, diretor, autor e empresário e montava textos c omo Divino Perfume e Deus lhe Pague. Fez rádio e em 1950 participou da inauguração da TV Tupi. E, dois anos depois, a descoberta pelo cinema o tornava nacionalmente famoso e popular

AMACIO MAZZAROPI 13 JUNHO FAZ 30 ANOS DE SEU FALECIMENTO

Aniversário de Mazzaropi

No dia 09 de Abril de 2011, Amácio Mazzaropi completaria 99 anos, fui ao Museu em Taubaté ver as novas instalações e depois fui visitar o túmulo do Mazza em Pindamonhangaba, fiquei muito feliz ao ver a quantidade de flores que colocaram em seu túmulo, e em saber que os fãs não esquecem dele.
No link uma foto do túmulo tirada em 09/04/2011
http://www.4shared.com/photo/04qQ2IDL/SAM_0063.html

A Verdadeira História de Amácio Mazzaropi; 09/04/1.912 á 13/06/1.981 (diferente do que contam os historiadores, livros e documentários); nasceu em 09 de Abril de 1.912, na Capital do Estado de São Paulo, São Paulo – Capital, no bairro de Santa Cecília; Barra Funda, á Rua Vitorino Camilo n º 05, filho do Italiano Bernardo Mazzaropi e da Taubateana, Clara Ferreira Mazzaropi, nascida na Rua América, hoje Avenida Armando Sales de Oliveira, filha de operários da CTI – Companhia Taubaté Industrial, em Taubaté-SP; meu avo, Bernardo, imigrante italiano fugido dos horrores por vir da primeira guerra, junto com o irmão Domingos, foi criado na capital São Paulo, (infelizmente não o conheci) foi de tudo um pouco, quando nasceu Amácio era Mascate, vendia casimira inglesa, fabricada no Braz, como nos contava, a mim a ao Mazzaropi o Sr. Leopoldo, amigo de Bernardo Mazzaropi e um dos donos da Cia de Automóveis Santo Amaro, em São Paulo, morreu cedo, aos 54 anos vitima de câncer provocado pelo cigarro; esta foi uma das grandes decepções de Amácio Mazzaropi, pois o pai só viveu os momentos difíceis de sua famosa trajetória; foi o primeiro a ser enterrado em Pindamonhangaba-SP, onde esta hoje minha avó e o Mazzaropi; minha avó Clara me contava que conheceu Bernardo Mazzaropi em Taubaté-SP em suas andanças por aqui, eles se apaixonaram e foram se embora, casada com ele para São Paulo, sempre foi dona de casa, nunca foi empregada doméstica, como disseram historiadores, em alguns livros e documentários feitos por quem nunca conviveram com nós; os Mazzaropi.

Amácio Mazzaropi nunca morou ou passou sua infância ou adolescência em Taubaté, Tremembé ou Pindamonhangaba, cidades as quais contava que viria a conhecer somente aos 23 anos de idade.

Amácio Mazzaropi até os oito anos morou no bairro de Santa Cecília, Barra Funda, depois dos oito aos 13 anos morou em uma das vilas operaria na Vila Maria Zélia, estudou os dois primeiros anos de grupo escolar São José do Belem, não gostava de estudar, contava-me que muitas vezes se escondia dentro da caixa d’água das casas da vila que morava para não ir à escola.
Quando completou 14 anos; seu pai Bernardo ganhou ou lhe foi cedido um espaço da Companhia Sorocabana de Trens um armazém de secos e molhados (Pequeno mine mercado da época) na cidade de Sorocaba-SP; onde Amácio Mazzaropi morou dos 14 aos 15 anos; estudou novamente o segundo ano de grupo escolar, mais envergonhado pela sua idade e tamanho abandonou de vez a escola; tentou jogar bola, futebol, mais segundo ele era tão ruim de bola que não o deixavam jogar; fica ao lado do campinho de futebol perto do centro de Sorocaba somente olhando os meninos jogar; ali nasceu o desejo de ser artista.
Considerava-se feio, magrelo, mais já aos 15 anos sabia que tinha talento para, falar, cantar, vivia representando algo que não sabia o que era; (ator) sem câmera.
Sem conseguir se relacionar com os colegas e com a família que o queria estudando em Sorocaba-SP decide fugir para Curitiba-PR onde morava seu tio Domingos Mazzaropi.
Sem que seus pais soubessem fugiu; foi morar com o tio Domingos em Curitiba-SP e trabalhar em sua loja de tecidos na Rua XV de Novembro, no centro da Cidade; Sem que Amácio soubesse seu tio Domingos comunicou a Bernardo que o Amácio estava com ele.
Um ano morando em Curitiba-PR trabalhando na loja do tio, Amácio conheceu Ferry, que ele chama de Silque, era um faquir que trabalhava no GranCirco Norte Americano que passava por lá, empolgado com a possibilidade de se tornar artista; com ajuda de Ferry falsifica sua certidão de nascimento e foge novamente, agora para São Paulo - Capital para trabalhar e viver em companhia de Ferry no Brás onde se apresentarão durante 06 (seis) anos na Rua ao lado da famosa Porteira do Brás, passagem de nível bem ao lado da hoje Estação Roosevelt em São Paulo.
Após sete anos sem ver os pais, Bernardo encontra Amácio Mazzaropi trabalhando com Ferry na porteira do Brás e o obriga ir rever sua mãe que já tinha voltado a morar em São Paulo, por conta da falência do armazém em Sorocaba-SP.
Após este reencontro é que Amácio Mazzaropi aos 23 anos de idade viria a conhecer Taubaté-SP, sua mãe Clara Ferreira Mazzaropi o levou para conhecer seu tio João Ferreira, irmão de Clara Ferreira Mazzaropi, que morava num sitio em Tremembé-SP.
Este tio João foi o maior de todos os incentivadores da carreira artística de Mazzaropi.
Em São Paulo levado por Ferry (o faquir) estréia no Teatro Colombo, Teatro dos operários italianos, cantando cansoneta napolitana, desajeitado de paletó e gravata. Naquele mesmo ano conhece uma dupla de comediantes caipira, os irmãos Sebastião e Genésio Arruda. (aqui nasce o Jeca do Amácio Mazzaropi).
Quase um ano depois de estrear no Teatro Colombo, ele se apresenta pela primeira vez vestido de caipira, Jeca, como ele chamava, cantando cansoneta napolitana e piadas lhe ensinadas por Genésio Arruda. Foi um sucesso.

ONIBUS ANTIGOS EM SANTOS

LEMBRAM DA VIAÇAO SANTOS SAO VICENTE, QUE NA DECADA DE 80 RODAVA PELA CIDADE DE SANTOS E SAO VICENTE?

os chamados amarelinhose azuizinhos