domingo, 24 de abril de 2011

AMACIO MAZZAROPI 13 JUNHO FAZ 30 ANOS DE SEU FALECIMENTO

Aniversário de Mazzaropi

No dia 09 de Abril de 2011, Amácio Mazzaropi completaria 99 anos, fui ao Museu em Taubaté ver as novas instalações e depois fui visitar o túmulo do Mazza em Pindamonhangaba, fiquei muito feliz ao ver a quantidade de flores que colocaram em seu túmulo, e em saber que os fãs não esquecem dele.
No link uma foto do túmulo tirada em 09/04/2011
http://www.4shared.com/photo/04qQ2IDL/SAM_0063.html

A Verdadeira História de Amácio Mazzaropi; 09/04/1.912 á 13/06/1.981 (diferente do que contam os historiadores, livros e documentários); nasceu em 09 de Abril de 1.912, na Capital do Estado de São Paulo, São Paulo – Capital, no bairro de Santa Cecília; Barra Funda, á Rua Vitorino Camilo n º 05, filho do Italiano Bernardo Mazzaropi e da Taubateana, Clara Ferreira Mazzaropi, nascida na Rua América, hoje Avenida Armando Sales de Oliveira, filha de operários da CTI – Companhia Taubaté Industrial, em Taubaté-SP; meu avo, Bernardo, imigrante italiano fugido dos horrores por vir da primeira guerra, junto com o irmão Domingos, foi criado na capital São Paulo, (infelizmente não o conheci) foi de tudo um pouco, quando nasceu Amácio era Mascate, vendia casimira inglesa, fabricada no Braz, como nos contava, a mim a ao Mazzaropi o Sr. Leopoldo, amigo de Bernardo Mazzaropi e um dos donos da Cia de Automóveis Santo Amaro, em São Paulo, morreu cedo, aos 54 anos vitima de câncer provocado pelo cigarro; esta foi uma das grandes decepções de Amácio Mazzaropi, pois o pai só viveu os momentos difíceis de sua famosa trajetória; foi o primeiro a ser enterrado em Pindamonhangaba-SP, onde esta hoje minha avó e o Mazzaropi; minha avó Clara me contava que conheceu Bernardo Mazzaropi em Taubaté-SP em suas andanças por aqui, eles se apaixonaram e foram se embora, casada com ele para São Paulo, sempre foi dona de casa, nunca foi empregada doméstica, como disseram historiadores, em alguns livros e documentários feitos por quem nunca conviveram com nós; os Mazzaropi.

Amácio Mazzaropi nunca morou ou passou sua infância ou adolescência em Taubaté, Tremembé ou Pindamonhangaba, cidades as quais contava que viria a conhecer somente aos 23 anos de idade.

Amácio Mazzaropi até os oito anos morou no bairro de Santa Cecília, Barra Funda, depois dos oito aos 13 anos morou em uma das vilas operaria na Vila Maria Zélia, estudou os dois primeiros anos de grupo escolar São José do Belem, não gostava de estudar, contava-me que muitas vezes se escondia dentro da caixa d’água das casas da vila que morava para não ir à escola.
Quando completou 14 anos; seu pai Bernardo ganhou ou lhe foi cedido um espaço da Companhia Sorocabana de Trens um armazém de secos e molhados (Pequeno mine mercado da época) na cidade de Sorocaba-SP; onde Amácio Mazzaropi morou dos 14 aos 15 anos; estudou novamente o segundo ano de grupo escolar, mais envergonhado pela sua idade e tamanho abandonou de vez a escola; tentou jogar bola, futebol, mais segundo ele era tão ruim de bola que não o deixavam jogar; fica ao lado do campinho de futebol perto do centro de Sorocaba somente olhando os meninos jogar; ali nasceu o desejo de ser artista.
Considerava-se feio, magrelo, mais já aos 15 anos sabia que tinha talento para, falar, cantar, vivia representando algo que não sabia o que era; (ator) sem câmera.
Sem conseguir se relacionar com os colegas e com a família que o queria estudando em Sorocaba-SP decide fugir para Curitiba-PR onde morava seu tio Domingos Mazzaropi.
Sem que seus pais soubessem fugiu; foi morar com o tio Domingos em Curitiba-SP e trabalhar em sua loja de tecidos na Rua XV de Novembro, no centro da Cidade; Sem que Amácio soubesse seu tio Domingos comunicou a Bernardo que o Amácio estava com ele.
Um ano morando em Curitiba-PR trabalhando na loja do tio, Amácio conheceu Ferry, que ele chama de Silque, era um faquir que trabalhava no GranCirco Norte Americano que passava por lá, empolgado com a possibilidade de se tornar artista; com ajuda de Ferry falsifica sua certidão de nascimento e foge novamente, agora para São Paulo - Capital para trabalhar e viver em companhia de Ferry no Brás onde se apresentarão durante 06 (seis) anos na Rua ao lado da famosa Porteira do Brás, passagem de nível bem ao lado da hoje Estação Roosevelt em São Paulo.
Após sete anos sem ver os pais, Bernardo encontra Amácio Mazzaropi trabalhando com Ferry na porteira do Brás e o obriga ir rever sua mãe que já tinha voltado a morar em São Paulo, por conta da falência do armazém em Sorocaba-SP.
Após este reencontro é que Amácio Mazzaropi aos 23 anos de idade viria a conhecer Taubaté-SP, sua mãe Clara Ferreira Mazzaropi o levou para conhecer seu tio João Ferreira, irmão de Clara Ferreira Mazzaropi, que morava num sitio em Tremembé-SP.
Este tio João foi o maior de todos os incentivadores da carreira artística de Mazzaropi.
Em São Paulo levado por Ferry (o faquir) estréia no Teatro Colombo, Teatro dos operários italianos, cantando cansoneta napolitana, desajeitado de paletó e gravata. Naquele mesmo ano conhece uma dupla de comediantes caipira, os irmãos Sebastião e Genésio Arruda. (aqui nasce o Jeca do Amácio Mazzaropi).
Quase um ano depois de estrear no Teatro Colombo, ele se apresenta pela primeira vez vestido de caipira, Jeca, como ele chamava, cantando cansoneta napolitana e piadas lhe ensinadas por Genésio Arruda. Foi um sucesso.

Um comentário:

  1. Olá, muito obrigado por colocar a foto que tirei e meu texto em seu blog, apenas uma correção, no título está informando que vão completar 20 anos da sua morte, o correto são 30 anos.

    Parabéns pelo Blog.

    Abraços e Viva Mazzaropi

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